LIVRO: OS VERSOS SATÂNICOS PARA DOWNLOAD
Resumo:
Dois homens caem do céu para a terra, depois que terroristas explodem o avião em que viajavam. Ambos são indianos e atores. Ambos chegam incólumes ao solo da Inglaterra e se metamorfoseiam -- um em diabo, outro em anjo.
Muitas coisas opõem e associam os acidentados: um é apolíneo, o outro dionisíaco; um é apocalíptico, o outro integrado; um é apegado a sua origem, o outro está decidido a conquistar a nova nacionalidade. Transitando livremente entre o real e o fantástico, entre o bem e o mal, entre a infinidade de opostos complementares e inconciliáveis da vida, este romance alegórico, impregnado de magia, é claramente autobiográfico no conjunto de seus episódios e, principalmente, em sua questão filosófica central: quem sou eu?
O Conteúdo Polêmico do Livro
O conteúdo do livro é muito rico, mas para ser captado é preciso prestar muita atenção nas “entre linhas”. “Versos Satânicos”, segundo o autor do livro, é o próprio Alcorão com as suas doutrinas e sunas. Uma das denuncias de Salman é de que o livro foi inventado por Maomé e que a revelação vinha sempre segundo as necessidades particulares do profeta. O Anjo Gabriel nuca teria aparecido realmente ao profeta Maomé, mas tudo aquilo era fruto de suas elucubrações em meio aos seus ataques epiléticos. Toda revelação seria uma cosmovisão de um mentecapto religioso! Outro ponto bastante relevante é a problemática de Alá ser um deus entre os muitos adorados em Meca e ter três filhas que eram abascantos da população! Vejam o relato do Livro: “Pensai também em Lat e Uzza, e em Manat… Elas são os pássaros exaltados, e sua intercessão é de fato desejada…” (Versos Satânicos – p. 114 – Ed. Cia das Letras {palavras que teriam sido ditas por Maomé}). Parece corroborar com essa tese o ex-islâmico Dr.Salim Almahdy: A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber’s, a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração. Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas “as filhas de Alá”, cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos… No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem cultos“. Será que isso teria alguma coisa a ver com a ojeriza em que os islâmicos tem com a ideia de chamar Deus de Pai?
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